Jovens da Vila Maria inseridos no mercado de trabalho formal Imprimir
Qui, 12 de Novembro de 2009 00:00

Quinze já tiveram esta chance; desta vez, 23 terão a oportunidade

Inserir adolescentes em conflito com a lei no mercado de trabalho formal é o principal objetivo do 2º Curso de Instalador de Hidráulica, promovido pela Fundação CASA a partir da próxima semana para 23 jovens que cumprem medida socioeducativa de internação e semiliberdade em unidades da Divisão Regional da Vila Maria, na Capital.

Com o apoio de parceiros, o curso terá início na próxima segunda-feira (19 de outubro), das 8h às 12h, nas dependências da Divisão. Aulas teóricas acontecerão todas as segundas, quartas e quintas-feiras. As práticas serão aos sábados, em canteiros de obras. O curso terá a duração de 2 meses. Todos jovens terão possibilidade de contratação profissional e registro em Carteira Profissional.

A turma será composta por 30 participantes, sendo 23 vagas para os adolescentes da CASA, e as outras 7 destinadas a familiares dos adolescentes e pessoas da comunidade da Vila Maria.

O curso conta com a parceria da ONG Bem Querer. É a segunda vez que a Bem Querer atua em conjunto com a CASA. Na primeira turma, 15 jovens da CASA e quatro da comunidade conseguiram empregos formais depois do curso. "Pela primeira vez, conseguimos, além de ajudar nossos jovens, beneficiar diretamente pessoas da comunidade próxima das unidades", diz a presidente da CASA, Berenice Giannella. "Isso vai ao encontro do espírito da Fundação CASA, de se aproximar cada vez mais da sociedade."

Os futuros encanadores, que participarão deste 2º Curso, estão internados nas unidades São Paulo, Abaeté, Bela Vista, Ouro Preto, Nova Vida, Paulista, Itaquá, Casa Itaquá e Semiliberdade Alvorada. “Eles vão preparados para o mercado de trabalho”, diz Sergio de Oliveira, diretor da Divisão Vila Maria.

“A oportunidade de trabalho é cada vez mais escassa em uma sociedade competitiva como a nossa, principalmente quando o adolescente tem histórico de envolvimento em ato infracional e baixa escolaridade. Nós temos que quebrar este paradigma e possibilitar a inserção desses jovens no mercado formal de trabalho”, destaca Sergio.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Fundação Casa

 

Última atualização em Qui, 12 de Novembro de 2009 00:04